Na
História da Suécia a ocupação do país tem início pelo sul durante a
Idade da Pedra, quando o gelo resultante da última
glaciação recuou. Pensa-se que os primeiros habitantes foram povos caçadores e recolectores que viviam daquilo que o mar (
Mar Báltico) lhes fornecia e que teriam chegado a região, seguindo as
renas, sua presa típica. Durante a
Idade do Bronze,
o desenvolvimento populacional fez com que o sul da Suécia fosse
densamente povoado, como atestam as ruínas de grandes comunidades
comerciais. Alguns Estados estabelecem-se, próximo ao
Lago Mälaren no século I a.C.e também um com sede na cidade de
Uppsala. Estes reinos foram unificados pela primeira vez entre os séculos VI e IX e logo se segue a
Era Viking na Suécia em que os suecos conquistaram regiões do Báltico e da Rússia até o
Mar Negro.
A
cristianização
do país tem início com a chegada de missionários alemães e ingleses no
século XI. Em 1397 os quatro países escandinavos foram reunidos através
de linhagens e casamentos na
União de Kalmar, mas a disputa entre os nobres de cada país pelo trono os separou no início do século XVI.
O
século XVII viu a Suécia tornar-se uma das principais potências europeias, devido ao sucesso da participação na
Guerra dos 30 anos, iniciada pelo Rei
Gustavus Adolphus. Esta posição iria desmoronar-se no
século XVIII, quando a Rússia conquistou os reinos da Europa do norte na
Grande Guerra do Norte e, eventualmente, quando em
1809 se assistiu à separação da parte oriental da Suécia, criando-se assim a
Finlândia como um grã-ducado Russo.
A história recente sueca tem sido pacífica. A última guerra na qual participou foi a
Campanha Contra a Noruega (
1814), que estabeleceu uma união dominada pela Suécia. Esta união dissolveu-se pacificamente em
1905, apesar de alguma ameaça de guerra. A Suécia foi um país neutro durante a
Primeira e a
Segunda Guerra Mundial (com uma pequena excepção, a
Guerra do Inverno). Continuou a não se posicionar durante a
Guerra Fria e hoje não faz parte de nenhuma aliança militar embora tenha participado nos treinos militares da
OTAN. A primeira cerimónia da entrega do
Prémio Nobel foi realizada na antiga
Real Academia de Música Sueca, em
Estocolmo, em
1901. A partir de
1902 os prémios passaram a ser entregues pelo
Rei da Suécia.
[editar] Pré-história
-
Doze mil anos antes de Cristo, o mar Báltico era um mar fechado e de
água doce. Os primeiros grupos humanos atravessaram a ligação entre o
continente e a
península escandinava e estabeleceram-se a sul desta em 9.000 a.C. Entre 5.000 e 3.500 a.C, a
agricultura
desenvolveu-se quando o clima tornou-se mais ameno devido a entrada da
água salgada no lago e outras tribos chegaram. Por volta de 1.500 a.C,
os povos da Suécia haviam estabelecido relações comerciais com os
habitantes do continente que só seriam interrompidas com a chegada dos
celtas mil anos depois. Estabeleceram também relações comercias com os
romanos entre 400 a.C.e 400, período em que durou a
Idade do Ferro.
[editar] Idade média
-
Havia já uma monarquia sacerdotal — em que o rei era o sumo sacerdote — e eletiva na Suécia com centro em
Uppsala ao lado de tribos
godas na
Gotlândia Oriental (
Östergottland) e na Gotlândia Ocidental (
Västergötland).
Por volta de 800, os escandinavos estabeleceram-se em vilas e criaram
sociedades baseadas em pequenos reinos, conhecidos a partir das lendas.
Em algum momento entre os séculos VI e IX os suecos subjugam os godos,
tornam-se mais individualizados e começam a formar expedições
direcionadas a outras regiões, o que lhes rende alguma riqueza. As
fronteiras nacionais não foram expandidas nesse período por que era mais
fácil locomover-se pelo mar do que pelas florestas do interior e por
isso algumas regiões mais ao norte e ao sul permaneceram inexploradas ou
sob domínio de outros reinos até o
século XVII.
[1]
Também é por volta de 800 que as primeiras influências de povos
estrangeiros se fazem sentir sobre os escandinavos, como o Cristianismo e
o desenvolvimento do
alfabeto rúnico.
Os dinamarqueses e noruegueses voltaram-se para o Ocidente, Reino Unido, França e o
Atlântico Norte. Os
vikings da Suécia ou
varegues, contudo, dirigiram-se para o Oriente, conquistando a Finlândia e o norte da Rússia, além dos rios
Dniepre e
Volga estabelecendo relações comerciais com o
Império Bizantino. Durante o
século IX colônias escandinavas foram criadas na margem leste do Báltico. A fonte mais importante sobre os escandinavos no leste é a
Crónica de Nestor do início do século XII.
[2]
Ela fala do estabelecimento, expulsão e retorno dos suecos ao norte da
Rússia. Através de outra fonte, os Annales Bertiniani sabe-se que em
839,
Luís I, o Piedoso recebeu uma embaixada vinda de Constantinopla, enviada por
Teófilo, e da qual faziam parte mercadores suecos que denominavam a si mesmos Rus, palavra que deu origem ao nome Rússia,
[2] embora não se saiba se por essa altura já havia um Estado centralizado na região.
Mapa mostrando as principais rotas varegues: a Rota do Volga (em
vermelho) e a Rota de Comércio entre os varegues e os gregos (em roxo).
Outras rotas utilizadas entre o século VIII e o XI em laranja.
Mercadores
vikings comerciavam mel, cera, armas,
alcatrão,
peles e escravos com os árabes através do Volga e do Cáspio. As
notícias das primeiras expedições piratas vêm do século IX, entre 910 e
912, quando esquadras cruzaram o mar Cáspio, saquearam as cidades de
Abaskun e Raku e foram derrotadas ao adentrarem o Azerbaijão. Havia
também rotas que partindo de rias e lagos como o
Ladoga e o
Ílmen chegavam a
Kiev e
Novgorod.
[2]
Novgorod desenvolveu-se a partir de 862 quando
Rurik e outros escandinavos chegaram à região e estabeleceu os fundamentos do
Principado de Kiev, um Estado predecessor da
Bielorrússia e
Rússia.
O desenvolvimento da cidade possibilitou um ataque a Constantinopla em
941 liderado por Igor que foi repelido e outro em 944 que resultou no
estabelecimento de trocas comerciais. Segundo a Crónica de Nestor, Kiev
tornou-se capital dos varegues no lugar de Novgorod em 882 quando Oleg
tornou-se rei após derrotar seus dois irmãos, Askold e Dir. Oleg
expandiu o poder de Kiev conquistando terras vizinhas e cobrando
tributos dos povos conquistados. Após a morte de Igor, sua mulher Olga
assumiu o trono e seu, Sviatoslav, governou ao seu lado entre 962 e 972
quando morreu. Os três filhos de Sviatolav disputaram entre si o poder o
qual coube a Vladimiro. Este assumiu em 980 e transformou Kiev em uma
cidade-Estado
à moda de Constantinopla, e fundando igrejas após sua conversão ao
Cristianismo em 988. Seu filho Jaroslav assumiu o trono em 1019 e
governou até 1054, sendo grande sua influência jurídica, social e
literária em Kiev.
[2]
Os varegues acumularam alguma riqueza com o comércio e a pirataria
realizados. Um centro de trocas no norte da Europa estabeleceu-se na
ilha de
Birka,
perto de onde Estocolmo seria construída posteriormente. Birka
provavelmente foi destruída ainda no século XI, mas ainda demonstra a
riqueza aí existente nos séculos IX e X. Milhares de túmulos, moedas,
jóias e outros itens de luxo foram encontrados na ilha.
[3]
Também existem outros lugares em que tesouros foram encontrados na
Suécia, revelando um extenso comércio entre a Suécia e os povos a leste.
O cristianismo se introduziu no país quando o rei
Olavo da Suécia converteu-se no
século XI. Dois séculos após a cristianização do país, duas dinastias disputavam o poder — a fundada pelo rei
Sverker e a outra pelo rei
Érico, mais tarde santo
padroeiro do país — e o país encontrava-se dividido em guerras entre a nobreza e os reis. Em meados do
século XIII, a Suécia foi unificada e no reino de
Birger Jarl e tornou-se mais próspera, sendo a capital transferida para
Estocolmo.
"Banho de Sangue de Estocolmo".
Os confrontos gerados pela nobreza, levaram à união entre a Suécia e a Noruega em 1319, no reinado de
Magno II,
o qual herdara as duas coroas e, apesar do período de prosperidade que
se seguiu, uma série de medidas mal calculadas — aumento dos impostos e
uma guerra — fizeram com que o rei da Dinamarca,
Valdemar IV
ocupasse a Gotlândia e retomasse territórios cedidos aos suecos. A paz
só seria estabelecida com um casamento entre o filho de Magno II,
Haakon e a filha de Valdemar IV,
Margarida. Posteriormente, a nobreza sueca proclama rei
Alberto de Mecklemburgo para combater o crescente poder das cidades comerciais do Báltico e este convoca o primeiro
Riksdag,
o parlamento, mas com a morte de Haakon e de Magno e depois de Alberto,
a filha de Valdemar torna-se Margarida I em 1397 na União de Kalmar.
Ela começou como uma união pessoal, não política e quando, no
século XV,
se tentou centralizar o poder no rei dinamarquês, a Suécia resistiu
chegando mesmo a uma rebelião armada. O sucessor de Margarida foi
Érico da Pomerânia
dinamarquês que tentou transformar seus domínios em uma monarquia
absolutista, mas encontrou resistência popular que pôs fim ao seu
reinado em 1439. O parlamento assumiu o poder e continuou governando
mesmo após a subida de
Cristóvão da Baviera ao trono. Devido à pressão popular demonstrada anteriormente, o povo pôde ser admitido no parlamento.
Entre o final do século XV e o início do XVI, os nobres suecos e dinamarqueses disputavam o poder na União até que
Gustavo Vasa assumiu o poder em 1523. Ele era filho de uma das vítimas do "Banho de Sangue de Estocolmo" ordenado em 1520 por
Cristiano II da Dinamarca contra seus opositores, liderados por
Sten Sture.
[editar] Fundação da Suécia moderna: 1523
-
No
século XVI,
Gustavo Vasa lutou por uma Suécia independente, impedindo uma tentativa
de restabelecer a União de Kalmar e estabelecendo a base da Suécia
moderna. Ao mesmo tempo, rompeu os laços com a
Igreja Católica Apostólica Romana, tornando a Suécia o primeiro país a fazê-lo em 1529 no
Concílio de Orembo,
[4] apropriou-se dos bens dela e iniciou uma
Reforma Protestante de tendência
Luterana.
Fomentou a economia através do fortalecimento do comércio no Báltico e
de uma indústria manufatureira e instituiu um exército permanente, além
de melhorar a organização da marinha e do Estado. A partir de Gustavo, a
monarquia torna-se hereditária na Suécia.
Por isso seu filho mais velho,
Erik XIV, sucedeu-lhe, acabando assassinado por seus irmãos,
João III
e Carlos em 1568. Os dois reis seguintes estavam ligados ao
catolicismo, tanto que em 1599 uma revolta contra outra imposição do
catolicismo depôs
Sigismundo e colocou em seu lugar
Carlos IX. Sigismundo havia subido ao poder em uma tentativa de enfraquecer o poder da Dinamarca continentalmente, pois esta dominava o
Estreito de Öresund.
[4] Com esse mesmo intento a Suécia havia se aliado com a França na
Guerra dos Trinta Anos e conquistado territórios da Prússia.
[editar] Evolução para potência: 1600
-
O filho de Carlos IX,
Gustavo II Adolfo pôs fim a guerras contra a Dinamarca (
Guerra de Kalmar) em
1613 e a Rússia em
1617 e estendeu o domínio da Suécia a grande parte da costa do
Mar Báltico até
1632. Esse domínio foi assegurado em
1648 após a
Paz de Vestfália
que deu fim à Guerra dos Trinta Anos. Ele desenvolveu a indústria
armamentista, a produção de madeira e ferro, reorganizou o exército e a
marinha e aumentou a participação dos nobres, das cidades e do
parlamento na política.
[4] Carlos X e
Carlos XI
levaram a Suécia a suas fronteiras atuais através de novas guerras
contra dinamarqueses e noruegueses. Durante o período regencial — que
durou a infância de Carlos XI — foram fundados o
Banco da Suécia e a
Universidade de Lund. Também se desenvolveram as outras artes e a cidade de Estocolmo. Depois de ter saído vencedora de confrontos com a
Rússia, a
Polónia e a união
Dinamarca-
Noruega, a Suécia emergiu como uma potência, apesar de a sua
população
não ultrapassar o milhão de pessoas. A participação da Suécia na Guerra
dos Trinta Anos, quando governava Gustavo II Adolfo, ajudou a
determinar as relações
políticas e
religiosas na
Europa.
[editar] Império sueco: 1648
Formação do Império Sueco, 1560-1660
-
Com a assinatura dos tratados de
Brömsebro, em
1645, e
Roskilde, em
1658, a Suécia passou a deter províncias anteriormente na posse da Dinamarca e da Noruega. Após a
Paz de Vestfália, em
1648, passaram também para o governo sueco a
Ingria, onde depois seria fundada a
cidade de
São Petersburgo, a
Estónia, a
Livónia e uma parte do
norte da
Alemanha, incluindo algumas cidades costeiras.
[editar] Grande Guerra: 1700
-
Carlos XII por sua vez colocou a Suécia contra a Polónia, a Dinamarca e a Rússia na
Grande Guerra do Norte que durou de 1700 a 1721 e na qual a Suécia foi derrotada após a
Batalha de Poltava
em 1709, cedendo à Rússia os antigos territórios dinamarqueses e
noruegueses e também parte da Finlândia. O rei fugiu para a Turquia e
voltou anos depois, mas morreu em uma tentativa de invadir a Noruega.
Ulrica Leonor da Suécia, sua irmã, assumiu o trono, mas foi obrigada pelo exército a assinar uma
Constituição
à qual não se adaptou, renunciando em 1720. Nesse período formaram-se
dois partidos: o dos favoráveis a uma guerra contra a Rússia pela
devolução dos territórios, chamados dos "
chapéus" e os contrários à guerra, os "
gorros".
Os "gorros" comandaram o país de 1735 a 1765 e sua política pacifista
levou a perda completa da Finlândia para a Rússia em 1742. A política
económica do primeiro-ministro
Arvid Horn
trouxe dinamismo a economia sueca no comércio agrícola e de ferro ao
mesmo tempo que ingressa na Companhia das Índias Ocidentais em 1731. Tal
dinamismo enfraqueceu a aristocracia e permitiu as reformas de
Gustavo III da Suécia.
[editar] Monarquia absoluta: 1772
-
Sem herdeiros, a Suécia negociou com a Rússia a troca da Finlândia pela escolha do favorito da Rússia,
Adolfo Frederico para o trono. Este, contudo, não deteve o poder durante muito tempo; após meio
século de
regime parlamentar, um
golpe de estado, perpetrado pelo
rei Gustavo III, trouxe de volta a
monarquia absoluta, um regime que permaneceu até ao envolvimento do país nas
guerras napoleónicas, quando a Suécia foi forçada a ceder a
Finlândia à
Rússia, em
1809. Gustavo III desejava ser visto como
déspota esclarecido e por isso procurou atrair cientistas e literatos para Estocolmo e para a corte como
Carolus Linnaeus,
Anders Celsius,
Carl Michael Bellman e
Johan Henric Kellgren, entre outros. Contudo, as sucessivas guerras desestabilizaram o país internamente e levaram ao assassinato do rei em 1792.
[editar] União com a Noruega: 1814
-
Mapa mostrando a Suécia e a Noruega unidas em 1888.
O Reino da Suécia e Noruega, ou Suécia-Noruega, é um termo utilizado
por vezes, ainda que de forma imprópria, para se referir aos Reinos
(separados) da
Suécia e da
Noruega entre
1814 e
1905 quando estiveram unidos sob o reinado do mesmo monarca, numa
união pessoal. A Suécia e a Noruega já antes tinham compartilhado o mesmo rei, de
1319 a
1343 e, por pouco tempo, de
1449 a
1450, em reacção à eleição, pelos dinamarqueses, de
Cristiano I da Dinamarca, da
Casa de Oldemburgo para assumir o reinado da
União de Kalmar.
Gustavo IV foi deposto em 1809 após sua recusa em se aliar a
Napoleão Bonaparte e
Alexandre I
contra o Reino Unido e por ter antes lutado contra a França ao lado da
Áustria e Rússia. Com a morte de seu tio em 1818, o qual havia assumido o
trono, o parlamento escolheu como rei,
Jean-Baptiste Bernadotte.
Bernadotte entrou em guerra com a Dinamarca e após vencê-la, solicitou a
Noruega em troca da Finlândia. Os noruegueses se opuseram e elegeram
como rei,
Cristiano Frederico
o qual renunciou afirmando a posse da Suécia sobre a Noruega.
Bernadotte tornou-se rei da Noruega com o Tratado de Kiel em 1814.
Somente no reinado de
Óscar II em 1905 se daria a separação pacífica dos dois países.
[editar] Modernização: 1866
-
A economia predominantemente agrícola da Suécia mudou rapidamente de vilas para fazendas privadas durante a
Revolução Industrial. A industrialização ganhou novo incentivo com a produção de
energia hidrelétrica.
Aumentou a produção de ferro, aço, papel, têxteis e produtos químicos
ao mesmo tempo em que o número de trabalhadores triplica. A participação
do setor industrial no
produto interno bruto da Suécia foi de 13% em 1861-1865 a 28% em 1911-1915.
[4]
Contudo essas mudanças não conseguiram trazer melhorias económicas e
sociais proporcionais ao crescimento da população. Cerca de um milhão de
suecos migrou entre 1850 e 1890, principalmente para os
Estados Unidos.
[4]
O
século XIX foi marcado pelo surgimento da imprensa liberal de oposição, pelo fim dos monopólios comerciais da
guildas
em trocas e manufaturas em favor da livre empresa, a introdução de
reformas fiscais e eleitorais, a instalação do serviço militar nacional e
pelo surgimento dos três partidos que dominariam a vida política sueca
na primeira metade do século XX: o
Social Democrata, o
Liberal e o
Conservador.
[editar] Industrialização: 1914
-
Durante e após a
Primeira Guerra Mundial, onde a Suécia conservou uma posição de neutralidade, o país beneficiou com a procura de
aço,
rolamentos,
pasta de papel e
fósforos.
A prosperidade pós-guerra possibilitou a implementação de políticas de
protecção social da Suécia moderna. A política externa na
década de 1930 teve como principais preocupações o expansionismo
soviético e
alemão, que tentaram impedir a cooperação nórdica na área da defesa. Durante a
Segunda Guerra Mundial a Suécia manteve-se num estado de neutralidade armada, mesmo com a invasão da Finlândia pela
União Soviética e da Noruega pela Alemanha nazista.
[editar] Pós-guerra
-
Após o conturbado período da
Guerra Fria, o Partido Trabalhista Social Democrático volta ao poder em 1982 com
Olof Palme,
após governar o país entre 1932 e 1976, mas este é assassinado. Em
eleições realizadas em 1991, uma união dos conservadores consegue levar
Carl Bildt ao cargo de primeiro-ministro. Este assume uma política de corte de gastos e de impostos e de
privatização, além de ser a favor da entrada do país na
União Europeia. Nas eleições de 1994, o social-democrata
Ingvar Carlsson torna-se primeiro-ministro e em Novembro de
1995 o país ingressa na União Europeia, sendo necessárias medidas de ajuste fiscal. Carlsson renuncia e é substituído por
Göran Persson em 1996. Mesmo com um crescimento económico relativo entre 1995 e 1999 o governo realiza cortes nos
benefícios sociais,
obtendo a pior votação em 70 anos nas eleições de 1998, mas mantendo-se
no poder com o apoio do Partido Verde e de partidos de Esquerda. Em
referendo realizado em
2003, a maioria da população votou "Não" quanto à adopção do
euro como moeda oficial do país.